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Mensagem por Elizabeth Domaschesky Ter Set 08, 2015 11:53 pm


I've dreamt about you nearly every night this week; How many secrets can you keep?
A primeira vez é sempre inesquecível


Os olhos da loira abriram-se de solavanco. Seu rosto suava, sua respiração ofegante dedurava o pesadelo. O mesmo de sempre... A mesma mesmice e ainda assim continuava acordando assustada. Céus, como sentia-se tola. Já não devia ter se acostumado? Já não estava grandinha para tais reações?

Com um mal humor acima da média, a mulher se levantou da cama emburrada e contrariada. De fato, o dia não havia começado bem... Mas não permitiria que isso a prendesse na cama: dirigiu-se ao banheiro, tomou seu banho matinal, secou os cabelos com um feitiço simples, contornou os lábios com um batom avermelhado, escovou os dentes, vestiu-se e logo tratou de rumar em direção ao salão comunal para tomar seu café... Nada mais do que o esperado para uma manhã em pleno período letivo, uma terça feira qualquer.


[... Início efetivo ...]
 
De café tomado e devidamente apresentável, Elizabeth partiu pelas enormes portas do castelo. Não levava consigo nada além da varinha e uma sacola negra de pano com um odor ligeiramente desagradável, o que em nada influenciava no sorriso formidável que abria nos lábios. Uma aula clichê. Quem não amava uma aula clichê? Os alunos amavam as aulas clichês, ela amava aulas clichês... Provavelmente até os diretores amavam aulas clichês, já que isso lhes dava um assunto em comum com os mais jovens... Parecia simplesmente perfeito! Até porque, naquela manhã em especial, apresentaria aos alunos de terceiro e quarto ano os animais alados mais clichês do mundo mágico. A espécie mais conhecida e falada entre os bruxos, o desejo de toda criança, o sonho de consumo da maioria: os hipogrifos.  

Era certo que tais criaturas tinham mesmo um encanto próprio... Mas tal encanto era já tão batido que se tornava um assunto maçante. Na turma que lecionaria, por exemplo, era provável que 1 a cada 8 alunos já tivesse visto um exemplar vivo, enquanto 2 a cada 5 já haviam lido em um lugar qualquer e talvez 3 a cada 4 já tinham ouvido falar, mesmo que apenas em citação.  

Isso fazia com que os alunos se sentissem mais seguros consigo mesmos, acreditando veementemente que dominavam por completo a matéria que lhes era apresentada... E aí estava o ponto divertido e fascinante que Liz mais amava: Assim que aquela aula chegasse ao fim, poderia ir para a floresta proibida procurar algo mais interessante e exótico apenas pelo prazer de acabar com todas as certezas inconsistentes dos alunos... Mas isso não por maldade: Quando se desconhece completamente uma matéria ou simplesmente acha que não conseguiria compreender absolutamente nada sobre ela, o interesse é perdido, ao passo que depois de dois ou três contatos com um tema demasiadamente fácil tende a dar a impressão de que a atenção e dedicação não é necessária, caindo no mesmo problema de interesse perdido. Para fugir dos dois extremos, a loira logo desenvolveu o próprio método: uma matéria fácil, uma matéria complicada, uma matéria fácil, uma matéria complicada... E, justo naquela manhã, era o dia da matéria fácil.  

Preparou-se então para o primeiro encontro com os mais jovens, parando ao lado do cercado onde havia combinado de encontra-los e colocando a pesada bolsa no chão. Arrumou os cabelos com as mãos, endireitou-se, assumiu novamente uma pose de maior seriedade, certa de que deveria estabelecer com seus pupilos uma relação simples e puramente acadêmica, visto que naquela idade era muito fácil confundir amigo com professor. Dedicou-se então à espera-los, mantendo-se quieta enquanto um ou outro aparecia, cumprimentando-os com um gesto leve de cabeça para que a apresentação ocorresse posteriormente e de uma vez só.  

Por fim, quando o número de alunos se tornou suficiente, pigarreou para desincentivar o burburinho das conversas, permitindo que um olhar firme tomasse-lhe a face como uma espécie de aviso para que todos ficassem quietos.  

- Meu nome é Elizabeth Wonder. Como já devem, ou ao menos espero, que tenham percebido, sou a nova professora de trato de criaturas mágicas. Podem me chamar de Srtª Wonder ou Elizabeth, mas vou pedir que evitem qualquer tipo de apelidos. - Seu tom era claro e muito objetivo, seus olhos vagavam de um rosto ao outro por entre os estudante. [color:7d4a=#=003399]- Não vou pedir que se apresentem ou digam seus nomes. Ainda que seja um costume cordial, é irrelevante, visto que não sou capaz ou curiosa suficiente de grava-los em apenas uma aula. Com o tempo acabarei por conhece-los melhor, e vocês a mim, ou assim espero. - Finalizou, dando-lhes alguns segundos para que associassem as ideias.  

- Bom, como já devem ter percebido, a aula de hoje é sobre hipogrifos. Alguém pode me dizer o que eles são? - A pergunta era apenas um subterfúgio. Uma maneira de se inteirarem e interagirem, ao passo que a docente assumia uma pose mais confortável e menos militar, dando-se até mesmo liberdade para abandonar a posição pouco confortável, começando a andar em direção à cancela que prendia os animais. - Muito bom. Sim, 'isso' são os hipogrifos... Mas o que eles são de fato? Posso olhar para cada um aqui e chama-los de humanos. Vai ser um fato, algo concreto e provado... Mas não o tornaria nada mais do que uma espécie... Mas se digo que são carinhosos, atribuo uma qualidade ou característica especial que os difere das outras espécies... São únicos enquanto seres, e justamente esses são os hipogrifos: orgulhosos. - O raciocínio lhe vinha em automático. Não era preciso pensar... Era questão de comparação. - Ao contrário da maioria dos animais ou criaturas mágicas, estes seres possuem uma série de peculiaridades que as vezes são até considerados 'princípios'... Dificilmente são domados e a chance de dobra-los 'na marra' é quase nula... Não obstante, o ponto principal é: não se pode tocar ou aproximar de um desses 'bichinhos' sem antes lhe fazer uma reverência e, consequentemente, ter a reverência aceita... E a tarefa de hoje é justamente essa.

Sentia o olhas dos infantes em si. Poucos eram os que haviam entendido a real proposta enquanto a Wonder desamarrava a corda que segurava a cancela com naturalidade e facilidade invejável, sorrindo internamente para si mesma.  

- A julgar o olhar perdido de alguns suponho que não tenham visto o saco preto ao lado do cercado... Bem, ali está grande parte da nota de vocês: A missão de cada um é trazer um hipogrifo até o cercado. Devem pegar uma doninha morta daquelas ali... - Apontou para a sacola em um gesto distraído. - Ir atrás de um deles, fazer uma reverencia e torcer para que ele aceite... E depois persuadi-lo, com a ajuda do alimento, à voltar para o cerco. Esses aqui são muito jovens, de modo que dificilmente vão voar para longe, já que estão acostumados ao local onde geralmente ficam, mas tendem a se afastar bem rápido com o galope. Boa sorte. - O sorriso se espalhou inocente pela face ainda juvenil assim que o pedaço de corda cedeu, abrindo passagem para os animais que se dispersaram assim que o portão de madeira foi aberto.  

Sabia bem que não era uma tarefa assim tãao fácil ou uma aula assim tãao clichê, mas parecia-lhe extremamente justo dar-se alguns minutos de descanso enquanto os pequenos se ocupavam com a tarefa. Afastou-se, então, alguns metros, empunhando a varinha para caso algo desse errado, e logo sentou-se na grama, atentando-se ao trabalho dos alunos.

Considerações finais:


pontuação:


NOTES : Vestindo isso
Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS

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Mensagem por Elise Bergenthal Qua Set 09, 2015 1:36 am

Vamos cuidar de hipogrifos!

   
   
   
Ainda os primeiros raios de sol despoletavam por detrás dos montes já eu acabava de me arrumar. Andar com uma gravata não era nada o meu estilo, mas era esse o código de vestimenta a que éramos sujeitos. Já estava habituada. Puxei as meias cinzentas para cima, tendo o cuidado de alinhar de igual forma. Olhei-me ao espelho mais algumas vezes, admirando a diferença gigante que o uniforme representava no meu estilo típico. Não que eu não gostasse dele, apenas me sentia “presa” a ele. Ainda assim, talvez para ser diferente, coloquei um manto azul-bebé nas costas. Sentia-me mais eu assim. Ajeitei o cabelo cor-de-rosa e finalmente saí do dormitório. Já me preparava para ir tomar o pequeno-almoço quando alguns dos Ravenclaw se levantavam da cama. É….Podia-se dizer que sou uma madrugadora. Agarrei no meu cachecol azul e branco, deixado na noite anterior em cima do sofá, enrolando-o ao pescoço. Agora sim estava pronta para sair, indo em direção ao Salão para comer.
[…]
Pelo que estava escrito no meu horário, a primeira aula era de CCM, cuja professora eu nunca tinha ouvido falar. Nova, talvez? Bom não interessa, o meu rumo era ir para os campos onde a aula iria ter lugar. Ia acompanhada de mais alguns Ravenclaw, uns Gryffindor e Slytherin, porém eram os Hufflepuff que dominavam em número. A caminhada não demorou mais do que 10 minutos, chegando bem a tempo de começar a primeira aula a horas. Chegados ao cercado com o número de alunos correto, a esbelta professora apresentou-se:
- Meu nome é Elizabeth Wonder. Como já devem, ou ao menos espero, que tenham percebido, sou a nova professora de trato de criaturas mágicas. Podem me chamar de Srtª Wonder ou Elizabeth, mas vou pedir que evitem qualquer tipo de apelidos. Não vou pedir que se apresentem ou digam seus nomes. Ainda que seja um costume cordial, é irrelevante, visto que não sou capaz ou curiosa suficiente de grava-los em apenas uma aula. Com o tempo acabarei por conhece-los melhor, e vocês a mim, ou assim espero.
Não me parecia ser uma professora muito rígida, porém tenho a certeza que não deixaria as coisas correrem livremente sem uma certa ordem correta.
- Bom, como já devem ter percebido, a aula de hoje é sobre hipogrifos. Alguém pode me dizer o que eles são?
Hipogrifos. Uma criatura linda! Só agora tinha reparado bem que algumas dessas criaturas, porém jovens, encontravam-se dentro da cerca. As matérias, as leituras, tudo o que eu sabia sobre os hipogrifos começou a correr a minha mente. Instintivamente, levantei a mão. Dada a permissão para responder, limpei a voz e falei em alto e bom som:
- Um hipogrifo é uma criatura lendária, supostamente o fruto da união de um grifo e um égua. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos.
Havia muito mais para se falar sobre eles, mas tentei resumir-se ao básico.
- Muito bom. Sim, 'isso' são os hipogrifos... Mas o que eles são de fato? Posso olhar para cada um aqui e chama-los de humanos. Vai ser um fato, algo concreto e provado... Mas não o tornaria nada mais do que uma espécie... Mas se digo que são carinhosos, atribuo uma qualidade ou característica especial que os difere das outras espécies... São únicos enquanto seres, e justamente esses são os hipogrifos: orgulhosos. – esta mulher era fantástica! A forma como ela consegue fazer tais comparações totalmente plausíveis fascinava-me – Ao contrário da maioria dos animais ou criaturas mágicas, estes seres possuem uma série de peculiaridades que as vezes são até considerados 'princípios'... Dificilmente são domados e a chance de dobra-los 'na marra' é quase nula... Não obstante, o ponto principal é: não se pode tocar ou aproximar de um desses 'bichinhos' sem antes lhe fazer uma reverência e, consequentemente, ter a reverência aceita... E a tarefa de hoje é justamente essa. – trocámos todos breves olhares, antes da docente retornar a sua explicação - A julgar o olhar perdido de alguns suponho que não tenham visto o saco preto ao lado do cercado... Bem, ali está grande parte da nota de vocês: A missão de cada um é trazer um hipogrifo até o cercado. Devem pegar uma doninha morta daquelas ali... – apontou para o saco - Ir atrás de um deles, fazer uma reverencia e torcer para que ele aceite... E depois persuadi-lo, com a ajuda do alimento, à voltar para o cerco. Esses aqui são muito jovens, de modo que dificilmente vão voar para longe, já que estão acostumados ao local onde geralmente ficam, mas tendem a se afastar bem rápido com o galope. Boa sorte.
Dito isto, ela abriu a cerca deixando os hipogrifos galoparem livremente para fora, livres. Era uma tarefa deveras complicada, embora o segredo estivesse na cortesia com que se trata o animal. Tem que se criar um certo elo de respeito entre nós e o ser, humano ou não, para que ambos possam coagir normalmente. E foi isso que fiz. Não procurei ser a primeira, ou a mais rápida, nada disso. Procurei ser a mais sincera no que toca em “falar” com o hipogrifo. Coloquei a mão dentro do saco preto, infestado de doninhas mortas. Claro que o cheiro era de longe o mais agradável, mas o aroma a pinheiro, eucalipto e a tantas outras coisas na floresta, ajudavam a dissipar o fedor. Tentei não mostrar nojo ao caminhar com a doninha presa pelo rabo. Deixando o braço descair normalmente junto ao corpo. Aproximei-me do primeiro hipogrifo.
Respeito.
Fizemos contacto visual durante um bocado, enquanto ele não baixava as asas e parava de galopar. Porém quando o fez, fechei os olhos, coloquei a mão na barriga e curvei-me, fazendo-lhe uma vénia. Deixei-me estar assim por breves segundos, voltando a erguer-me. Para meu azar, o hipogrifo tinha-se distraído com outra coisa qualquer e foi-se embora.
Próxima tentativa.
Virei-me para outro hipogrifo mais perto. Ele estivera a assistir ao meu primeiro contacto com o seu semelhante, então estava mais calmo. Tomei a mesma posição: fizemos um rápido contacto visual, permitindo que este desse um ligeiro passo para a frente, como sinal de aprovação. Com isso, fechei os olhos e voltei a fazer uma vénia, esperando que este fizesse uma ação recíproca. Ergui-me e o hipogrifo baixou a sua cabeça, respondendo também com uma vénia. Eu sorri.
O segredo está na cortesia
Aproximei-me dele, com calma, com firmeza. Ele tinha-me dado permissão para me aproximar, porém talvez tenha andando um bocado rápido demais ou o cheiro da carne fresca o tenha agitado, abrindo as suas asas e erguendo-se nas duas patas traseiras. Algo momentâneo. Aguardei que voltasse à posição anterior e continuem a passada. Assim que estava á distância dele, acariciei-lhe o pescoço, sentindo as penas e a transição entre penas e pelo de cavalo. O primeiro passo estava dado. Agora só faltava levá-lo até ao certo.
Agitei a doninha à sua frente, deixando o cheiro da carne invadir as suas narinas. Parecia-me que tinha gostado pois tentara investir contra a carne. Não precisei de muito para o guiar de volta ao cerco, só tinha de agitar a doninha e manter sempre a mesma postura, respeitando-o da mesma maneira que ele me respeitava. Faltavam escassos metros para entrar no, até agora, cerco vazio. Num ápice, entrámos no cerco e eu dei-lhe finalmente a sua presa para ele se deliciar. A professora olhava-me, estudava-me e ao comportamento que eu tivera com o hipogrifo, anotando algo num caderno. Não disse nada, deixando-me estar a acariciar o animal enquanto aguardava que a aula acabasse.
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Mensagem por Thomas Miller Qua Set 09, 2015 1:37 am




My new friend Athena

Observava com atenção a aula daquela nova professora, ela era muito bonita por sinal e seus olhos pareciam com os meus, mas tinham um semblante diferente eram precisos, convictos e tinha total certeza do que estava por fazer, diferente dos meus que estavam sempre a se desviarem imaginando meios diferentes. “Olhos sonhadores” minhas mãe dissera uma vez.
Tratei de me esconder em um grande arbusto peguei meu caderninho de desenhos e um grafite muggle e comecei a rabiscar nas folhas em branco que logo eram preenchidas pelo desenho de um daqueles espécimes alados. Fazia o máximo de silencio que podia, afinal não deveria estar ali, aquelas aulas eram apenas para os mais velhos, do terceiro ano em diante e eu ainda  era primeiranista, vez ou outra quebrava alguns galhinhos finos que estavam pelo chão e como forma de impulso levava minha mão a boca e resmungava comigo mesmo – Mantenha o foco Thomas, não seja tão avoado! – logo meu caderninho também estava preenchido por informações dadas pela professora, além disso, sabia sobe os hipogrifos, pois tinha um exemplar de “Animais extraordinários e onde habitam”.
Notei um saco preto ao lado da professora o cheiro era horrível, dali de dentro ela tirou algumas doninhas mortas para que os alunos pudessem “persuadir” as criaturas, assim dito pela professora, balancei a cabeça como sinal de reprovação, como uma criatura tão pura poderia ser ludibriada?! Percebi alguns alunos usarem da força para fazer o belo animal obedecer me segurei para não correr até elas, afinal não poderia arruinar meu disfarce.
Estava ficando inquieto eu não podia passar a aula toda apenas observando, tinha que agir, depois da aula todos os hipogrifos sairiam da cerca e provavelmente voltariam para a floresta negra e eu ficaria me culpando eternamente por não ter me aproximado. Esperei mais um pouco, de repente percebi um dos animais se afastando do grupo ele parecia atormentado com o alvoroço causado por tantos bruxos, respirei fundo corri até a sacola que já estava um pouco distante da professora e voltei novamente a correr em direção ao bichinho.
Ele que estava tentando escapar do tumultuo ficou agitado com minha chegada repentina e emitiu um guincho – Calma amiguinho, não vou te machucar prometo! – me curvei perante a criatura fazendo um sinal de reverencia, mas este não foi recíproco. – Ei parceiro, me da uma chance, por favor! – sentei-me no chão com certa distancia queria mostrar que estava desarmado e sem más intenções, joguei devagarinho a doninha para a criatura que me encarava com receio, se aproximou do animal morto e começou a se alimentar rasgando-o com seu poderoso bico, comecei a imaginar como seria doloroso ter aquele bico cravado na pele, em seguida dei tapinhas em minhas bochechas para recobrar o foco.
Finalmente ele havia acabado de comer e tentei me aproximar novamente dele, me curvei fazendo reverencia como fiz da primeira vez, só que desta vez ele correspondeu pondo uma das patas em frente ao seu corpo e envergando um pouco seu dorso, me aproximei devagar passei meus bracinhos pelo seu pescoço afagando suas penas, fazia silencio para escutar sua respiração tentando igualar o ritmo com a minha. – Está vendo, sou seu amigo! – falei com doçura enquanto sorria... – Posso te chamar de Apollo? – o bicho emitiu um guinchado esganiçado só que mais baixo que da primeira vez e me afastou com a cabeça me fazendo cair no chão e acabei vendo de mais... – Bem parece que você é uma mocinha, que tal Athena? Gosta desse nome... Athena? – o hipogrifo se encheu de si ficando em uma pose triunfante, emitindo um guinchado dessa vez mais melodioso, comecei a gargalhar – Ótimo. Prazer Athena, me chamo Thomas – Afaguei novamente as penas da criatura até seus pelos, passando a mão pelo dorso do animal, tomava cuidado para não agredir as asas. Foi quando me toquei que Athena olhava para o saco de texugos – Hey amiga não seja gulosa, queremos preservar esse seu corpinho! – talvez me chamassem até de louco por está falando com um animal considerado por muitos irracionais, mas eu sentia que ela entendia cada palavra que saia de minha boca, poderia passar o dia todo ali, mas tinha que ir embora antes de ser pego pela professora. – Foi um prazer te conhecer Athena! Prometo voltar o quanto antes... – ela havia se curvado em uma reverencia então imitei seu gesto só que implementando um beijo no topo de sua cabeça, corri até a sacola preta e joguei para o alto um texugo morto, Athena não pensou duas vezes alçou voo e agarrou o animal ainda no ar, a medida que me distanciava do lugar olhava pro céu e acenava com a mão dando um tchau.


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